Sempre existiram pragas ! De gafanhotos, de mosquitos, de ratos, de baratas, de todos os animais que possam imaginar e mais alguns. Isto acontecia no tempo em que não havia pesticidas e herbicidas, hoje em dia, pelo menos nos países desenvolvidos, já existem e estas pragas são fáceis de combater.. Mas isto é como as doenças, vão se embora umas e aparecem logo outras...
Eis que em pleno século XXI, o planeta atravessa outra grande praga á escala mundial! Os escuteiros, é verdade, os escuteiros!
Eles são uma praga e impossível de erradicar do planeta, infelizmente. Por onde quer que andemos ou olhemos, existe sempre um escuteiro algures!
Exibindo orgulhosamente a sua farda de escuteiro com os lencinhos ao pescoço, meias com pompons e calçõezinhos pelo joelho ou á paisana para não parecerem tão ridículos!
Insultos e divergências á parte, os escuteiros andam fardados com uma fatiota que mais parece uma máscara carnavalesca, mas eles exibem-na com toda a convicção e vaidade..
E lá andam eles felizes e alegres, no meio da natureza á volta da fogueira a cantar "Kumbaya, my Lord... Kumbaya.. "
Para mim os escuteiros são um grupo de meninos vestidos de parvos, liderados por um parvo vestido de menino.
E é mesmo na palavra parvo que está a questão... pelos menos para os escuteiros nacionais. Que á uns tempos atrás, se insurgiram contra a publicidade da Media Markt. Nesta campanha era encenada uma visita da comitiva da Parvónia ao nosso País para confirmarem que os preços na Media Markt são realmente baixos.
A comitiva era constituída pelo Presidente da Parvónia, um General, a Miss Parvónia e um escuteiro.
Ora bem, os escuteiros não gostaram desta interpretação, largaram as violas e as fogueiras e aquelas fitinhas que eles prendem nas árvores e foram para a Internet protestar. Exigindo um pedido de desculpa da Média Markt aos escuteiros.
A lei do escuteiro é composta por mandamentos tais como o escuteiro é obediente e o escuteiro é alegre e sorri perante as dificuldades... Em lado nenhum se diz: o escuteiro tem sentido de humor. Os senhores da Media Markt deviam ter percebido isso!
Aliás, nem sei porque raio é que os publicitários da Media Markt associaram a palavra "parvo" a escuteiro, eu própria não vejo a relação entre parvo e pessoas que andam com lencinhos as cores e pompons nas meias, juro que não !
A Fátima Lopes, bem que podia fazer umas roupinhas novas aos escuteiros, eles andam mesmo a precisar !
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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6 comentários:
Há alguem que me tem algo a explicar.
Well Done
Até parece q o namorado da J. não é escuteiro e até parece q a I. não tem amigos e amigas escuteiros/as também... LOL
Bom texto...
Concordo com a tua opinião relativamente á cultura "escutista"(penso que é assim que se escreve).
Perguntaram como é que eu definia este texto, acho-o ridiculamente engraçado.
A verdade é que a minha opinião era igualzinha! Cheia de sarcasmos e piadas maldosas em relação a essas imitações de tribos a que chamam escuteiros. Talvez o facto de ter um namorado que fazia parte dessas manifestações tribais me fizesse repugnar ainda mais escuteiros.
Mas também é verdade que num certo dia me convenceram a ir cheirar um grupo de escuteiros e a realidade é que ja estou nesse grupo há 3 anos. E livrei me de preconceitos.
Se pensares bem o que fazem um bando de pessoas que se reúnem religiosamente todos os domingos para ir ouvir um padre qualquer a dizer as mesma coisas todos os anos. Ou 22 duas pessoas que correm atrás de uma bola obcecadas para marcarem pontos. Se virmos bem as coisas à nossa volta são mesmo assim. Feitas de rituais, grupos, fardas, crenças, etc.. mas isso faz parte da Cultura. Tanto individual como colectiva.
E se andasses nos escuteiros saberias que há la coisas bem mais ridículas do que a farda ou as musicas que se cantam. Mas isso são coisas muito supérfluas no meio de todo o ambiente escutista.
Não se avalia um supermercado pela farda que as empregadas usam ou pela música que passam, mas sim pela qualidade dos produtos que de lá trazemos.
Escuteiros...
É uma especie de definição ambígua é realmente a maior praga da humanidade, não contado já com os testemunhas de jeovás e os pedintes de rua que so por si são os responsaveis pelo ódio que o Todo Poderoso sente pela sua própria criação, o Homem.
De facto é um texto pertinente pois alerta as poucas pessoas que inexplicavelmente ainda não abriram os olhos e perceberam que ser escuteiro não é de Homem e que meter lá os filhos para aprender a fazer nós de porco é a ruina deles.
Parabéms, excelente blog!
:D
MSilva.
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