Zara, um mundo a conhecer.. ou não.

Quando se entra na Zara, conhecida marca de roupa, o que mais salta à vista não é, ao contrário do que se possa pensar, a roupa, mas sim a confusão, o barulho, a enchente de gente.
Entremos agora no mundo fantástico da Zara, aqui temos dois grupos distintos de gente: os homens e as mulheres.
A mulheres é vê-las a correr de um lado para outro o mais rápido possível, todas assanhadas, não vá outra agarrar e ficar com a peça que lhe ficava mesmo mesmo a matar!
Fazem tudo por uma peça de roupa, não fossem as aparências eram até capazes de puxar os cabelos umas ás outras e engalfinhar-se num combate sangrento. Quem pensa que isto é de gente fútil desengane-se, não é todos os dias que se arranja uma peça que seja ao gosto, que esteja na moda e que fique bem. Por ficar bem entende-se tapar todos os pneus e gordurinhas a mais, o que é bastante complicado, diga-se de passagem!
Os homens têm, no entanto, uma tarefa mais fácil e enfadonha!
Limitam-se a estar sentados nos bancos, cansados e fartos de lojas, de roupas, de compras, de tudo! É vê-los sentados nos ditos bancos, tipo cães abandonados a carregar com os sacos das compras e a soprar fortemente. A sua posição é geralmente a seguinte: sentados de pernas abertas com os cotovelos junto aos joelhos e a cabeça apoiada nas mãos (veja-se como foi preciso um estudo atento e minucioso de toda esta problemática). Enfim, ficam a vê-las passar apressadamente e acenar afirmativamente com a cabeça quando elas perguntam: "amor, achas que me fica bem??" ou "achas que me favorece??"
É complexo este mundo da Zara, para elas um sonho, para eles um pesadelo.